O Poder Judiciário instalou o 14º Juizado Especial Cível e das Relações do Consumo, na Avenida dos Holandeses, nº 185, no Olho D’Água. O órgão passa a receber ações de menor complexidade de interesse de moradores do bairro e de vinte comunidades vizinhas.
O
corregedor-geral da Justiça, desembargador Cleones Carvalho Cunha descerrou a
placa inaugurativa, na presença de magistrados e servidores. A juíza auxiliar
de entrância final, Alessandra Arcangeli, foi designada para responder
temporariamente pelo órgão judicial, instalado nessa segunda-feira (11).
“Com
a instalação do 14º juizado em mais um bairro da cidade, o Tribunal de Justiça
promove a ampliação e descentralização da estrutura dos juizados, facilitando o
acesso do cidadão à Justiça especial”, ressaltou o desembargador.
A
tramitação processual na nova unidade foi iniciada a partir da instalação,
porque não houve transferência de processos oriundos de outros juizados.
“O
14º juizado começa com a pauta zerada, e a partir desta data é que a distribuição
de processos começa a fluir, e tudo virtualmente, por meio do sistema de
Processo Judicial Digital (Projudi), que permite a tramitação eletrônica de
processos judiciais, via internet”, explicou o corregedor.
ÁREA
- A área de abrangência territorial do novo juizado inclui – além do Olho
D’Água – os bairros Jardim América I e II, Jardim Eldorado, Jardim Paulista,
Divinéia, Jardim Atlântico, Loteamento Brasil, Jardim de Allah, Cidade
Balneária, Parque Shalon, Smithland, Barramar, Vila Luizão, Habitacional Turu,
Parque Atlântico, Quintas do Calhau, Brisa do Mar, Sol e Mar e Calhau – do
retorno do Shopping do Automóvel ao Olho D’Água.
Criado
pela Lei Complementar nº 151/2012, o novo juizado foi estruturado com gabinete
de juiz, secretaria judicial, sala de audiência, sala de secretário judicial,
atendimento das reclamações, recepção e estacionamento.
Para
a juíza Maria do Socorro Carneiro, titular do 10º JECRC do Turu, com o
desmembramento de boa parte dos bairros que antes eram incluídos na sua
competência, o volume excessivo da demanda judicial deverá ser reduzido.
“O
Juizado do Turu tinha a maior demanda do Estado. Recebíamos uma média de 500
processos ao mês. Acredito que agora o serviço melhorará consideravelmente”,
afirmou.
Conforme
o relatório mensal de atividades de outubro, a secretaria judicial do 10º
Juizado do Turu registrou 1.205 atos, incluindo sentenças, decisões
intermediárias no processo, acordos e despachos.
Para
a juíza Alessandra Arcangeli, a instalação do juizado “vai garantir o acesso à
Justiça célere e informal, menos burocrática e onerosa”, como determina a
Constituição Federal e a Lei 9.099/95.
Participaram
da solenidade de instalação a juíza auxiliar do TJMA, Francisca Galiza; a juíza
auxiliar da Corregedoria, Isabella Amorim Parga; o juiz auxiliar de entrância
final, João Francisco Gonçalves e o diretor de informática do TJMA, Paulo Rocha
Neto.
Com informações de O imparcial online.
Com informações de O imparcial online.

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