MP quer anular contratos firmados sem concurso pela Câmara de Vereadores de Ribamar.
O
Ministério Público do Maranhão, por meio da 1º Promotoria de Justiça da Comarca
de São José de Ribamar, ajuizou no dia 22 de setembro, Ação Civil Pública
contra a Câmara de Vereadores. A ação, movida pela promotora de justiça
Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça, foi motivada pela existência de
centenas de cargos comissionados irregulares no quadro de servidores da
referida casa legislativa em desrespeito à obrigatoriedade do concurso público,
prevista na Constituição Federal (Artigo 37, II e IV).
A
ilegalidade foi verificada em 2012, após o Poder Legislativo responder à
solicitação do MPMA pela listagem completa de seus servidores. Analisada a
lista, constatou-se a desproporção entre o número de servidores concursados
(apenas seis) e o de servidores de livre nomeação (160). Ou seja, apenas 3,5%
dos servidores existentes na Câmara foram aprovados em concurso público.
Com
base nesses números, o então titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de
Ribamar, Samaroni de Sousa Maia, emitiu Recomendação ao Poder Legislativo
Municipal no sentido de que fosse promovida a imediata exoneração de, no
mínimo, 50% de servidores não efetivos. No documento, o MPMA recomendou, ainda,
a elaboração de um cronograma de exonerações, bem como a realização de concurso
público.
Após
a realização de reunião em maio de 2012, na sede da 1ª Promotoria de Justiça,
com o presidente da Câmara e demais vereadores, foi providenciada a realização
de concurso público destinado ao preenchimento de 62 vagas.
Contudo,
a atual titular da 1ª Promotoria, Elizabeth Albuquerque, relata que embora
tenha havido concurso público em 2013 e existam concursados aptos a ocuparem as
funções públicas, ainda assim existem contratados que não foram aprovados e
outros que não fizeram concurso ocupando vagas de concursados. “O presidente da
câmara, sabendo da precariedade dos contratos, em vez de convocar logo os
aprovados no último concurso público, que são poucos, prefere continuar com seu
clientelismo e contratar de acordo com suas conveniências pessoais”, afirmou.
PEDIDOS
Na
ACP, o MPMA requer, liminarmente, a dispensa imediata de todos os servidores
contratados a título precário; a posse a todos os concursados que estejam
dentro do numero de vagas e, além desses, quantos mais sejam necessários ao preenchimento
de vagas hoje ocupadas por contratados ilegalmente.

CONHEÇO UM MONTE QUE RECEBE SEM TRABALHAR!!!É UMA VERGONHA ISSO....EU SAIO TODO DIA CINCO HORAS DA MANHÃ E TRABALHO TODO DIA.RAPAZ,TEM QUE ACABAR COM ESSE NEGÓCIO AÍ.MARCONI DA J.LIMA
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